Seguro Auto Tradicional vs Cooperativas de Proteção Veicular: Entenda as Diferenças Antes de Contratar
- Luís Henrique

- 21 de jul.
- 2 min de leitura
No Brasil, proteger o veículo contra roubos, acidentes e danos materiais é uma das maiores preocupações dos motoristas. Com isso, cresce o interesse por alternativas ao seguro automotivo tradicional — e as chamadas cooperativas de proteção veicular se tornaram opções cada vez mais populares. Mas afinal, quais são as diferenças entre esses dois modelos e quais os riscos envolvidos?
O seguro automotivo tradicional é regulamentado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) e operado por seguradoras devidamente autorizadas. Ao contratar esse serviço, o consumidor firma um contrato que garante cobertura de acordo com o plano contratado, incluindo assistência 24h, cobertura contra roubo, colisão, incêndio, entre outros. Além disso, em casos de sinistro, a seguradora é obrigada a cumprir os prazos e obrigações previstos em lei, oferecendo maior segurança jurídica ao cliente.
Já as cooperativas de proteção veicular, também conhecidas como associações, funcionam de forma diferente: o grupo de associados compartilha os custos de manutenção e reparo dos veículos, em um sistema de rateio. Ou seja, não há uma seguradora envolvida, mas sim uma entidade sem fins lucrativos que promete proteção aos seus membros. Por isso, essas entidades não são reguladas pela Susep, o que significa que, em caso de problemas, o consumidor pode enfrentar dificuldades para acionar a Justiça ou receber indenizações.
Enquanto o seguro tradicional apresenta mais segurança jurídica e previsibilidade, as cooperativas atraem pela mensalidade geralmente mais baixa e pela facilidade na contratação, muitas vezes sem análise rigorosa do perfil do motorista.
Por outro lado, especialistas alertam: o barato pode sair caro. Casos de atraso em pagamentos, negativa de coberturas e falta de suporte eficiente não são raros nas cooperativas, especialmente nas que atuam sem transparência.
Na hora de decidir, o consumidor deve avaliar seu perfil de risco, o tipo de cobertura desejada e, principalmente, verificar se está lidando com uma empresa confiável. Comparar preços é importante, mas entender o que está sendo contratado é essencial para evitar surpresas desagradáveis no futuro.






Comentários